terça-feira, 9 de junho de 2009

Nova ortografia da língua portuguesa entra em vigor em 2009


DEH OLIVEIRAcolaboração para a Folha Online
Passados 18 anos de sua elaboração, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa promete finalmente sair do papel. Ou melhor: entrar de vez no papel. O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia.
As regras ortográficas que constam no acordo serão obrigatórias inicialmente em documentos dos governos. Nas escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.
As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.
Entre os países da CPLP, já ratificaram o acordo Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda não definiram quando irão ratificar o documento Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
A assinatura desses países, porém, não impede a entrada em vigor das novas regras em todos os países, pois todos concordaram que as mudanças poderiam ser adotadas com a assinatura de pelo menos três integrantes da comunidade.
Entre 2010 e 2012 é o período de transição estipulado pela pasta para a nova ortografia passar a ser obrigatória nos livros didáticos para todas as séries.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e "assembléia"-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos, como em "feiúra". Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w". A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como "kafka" e "kafkiano".
Dupla grafia
A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre em algumas palavras proparoxítonas e, predominantemente, em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em "fenômeno" ou "fenómeno", "tênis" e "ténis".
A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como "caratê" e "crochê" também poderão ser escritas "caraté" e "croché".
Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.
O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras "micro-ondas" e "anti-inflamatório".
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.
A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por "r" ou "s", essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção "anti" + "semita": "antissemita".
A exceção é quando o primeiro elemento terminar em "r" e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em "hiper-requintado" e "inter-racial".


FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u415676.shtml

segunda-feira, 8 de junho de 2009

RESUMO - A nova aula de português: o computador na sala de aula.

O que parecia futuro há pouco tempo atrás já é realidade na sala de aula. É preciso saber o que ele pode fazer, para depois saber o que fazercom ele. Isso não quer dizer que devemos saber tudo sobrecomputador. Além disso, saber receber e enviar e-mail e saber navegar na internet são condições indispensáveis para quem quer usar o computador na sala de aula.
A aula de português, como tradicionalmente concebida, não existe mais. O português vai ser usado como instrumento, mais do que nunca a interdisciplinaridade vai tomar conta da escola, isso significa que os alunos precisam saber, na leitura, produzir sentido "levando em conta os re cursos lingüísticas presentes [no texto] e percebendo sua inter-relação"e, na escrita, "sabe escolher e usar os recursos lingüísticos adequados aos propósitos da interlocução" (Costa Val, 1998:2).
Usar a língua é usar gramática dessa língua. Então não faz sentido, nem é possivel, deixar a gramática de lado. A gramática normativa deve ser, como os dicionários, um livro de consulta.
Deixar de lado o ensino tradicional da gramática como ele vem sendo feito há anos também não significa que as reflexões sobre a língua não existirão mais, muito pelo contrário, a reflexão sobre a língua em uso é o que deve ser feito.
Portanto toda mudança vem acompanhada de algumas resistência e no caso da introdução do uso da informática como recurso didáticonão poderia ser diferente. Entre as grandes vantagens da introdução do computador na sala de aula é que ele apresenta um infinidade de possibilidade de uso (entre as quais o professor deve selecionar as mais adequadas à sua sala de aula).
É preciso lembrar que o computador não é um substituto do professor, mas um instrumento capaz de auxiliá-lo de diversas formas, estimulando os alunos a melhorar seus conhecimentos e suas habilidades cognitivas, construindo assim para que eles se tornem aprendizagem autônomos. Tão importante quanto a tecnologia em si, é como ela está sendo usada para fins educacionais.

A loira do banheiro- História em quadrinhos



A LOIRA DO BANHEIRO


Uma jovem de aproximadamente 15 anos, com belos cabelos loiros. Que estudava em uma escola publica...





A bela jovem não gostava de assistir aula...
E fugia das aulas...





Em uma dessas escapadas, ela se escondeu no banheiro...
Esperando acabar a aula...
Mas em uma desse escapadas um acidente acontece...


Ela escorregou, no piso molhado, batendo com a cabeça no chão...
Ela ficou desacordada... e veio a falecer...




Porém a menina não conformada com seu fim trágico...
Sua alma não descansou, e desde então assombra os banheiros das escolas...




FIM
Minha foto
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." Carlos Drummond de Andrade